quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Magia, é....




Fantasia! Muita fantasia!

Atrasado mas ainda a tempo! Os momentos magníficos devem ser registados....Flash!









Posso dizer que a vida me sorri em particular por proporcionar à minha filha e passar com ela momentos maravilhosas como os 4 dias que passámos na Eurodiseny com o Afonso e a Tia Sofia... O Papá foi, mas....O trabalho não o deixou viver a magia e regressou mais cedo...
Foram dias mágicos! Confesso que no primeiro dia (6 de Dez) fiquei um pouco triste e desapontada, era tanta gente que não podíamos sequer imaginar visitar ficar numa fila durante horas para as diversões...
Que desilusão! E que fome! As opções não são muitas e a confusão para comer uma pizza...Deixa muito a desejar, que ricas sopinhas as nossas! Não é por acaso que a nossa comida é tão apreciada por esse Mundo fora.
No Domingo eu e a Sofia lá nos organizámos e a alvorada foi às 7h15m com a miudagem, só o Pai ficou a meditar sobre os seu problemas...!
Lá fomos felizes e contentes tomar o "Petit Dejeuner" que como quem diz, encher a malinha com baguetes de fiambre!

Mais uma batalha vencida...Pelas 9 horas já estávamos a atravessar as portas do Palácio da Bela
Adormecida.
Que Sonho, que magia!... Neve por todo o lado, música de Natal...Simplesmente mágico!

Conseguimos ver um pouco de tudo e em particular todos os locais que os pequenitos podiam visitar.



Inesquecível...Há que registar as birras do Afonso...Um clássico! No primeiro dia parámos para assistir à parada às 17h30 e o Afonso adormeceu...No chão!

Lá acordou ao fim de várias tentativas e quando eu gritei: "Olha o Peter Pan! "

A Bárbara não gostou do barco dos piratas, nem do Castelo dos Piaratas das Caraíbas... Ela é mais Princesas!



Para que conste do registo, o Hotel Cheyenne, onde ficámos não seria talvez o melhor mas para o efeito serviu bem!

Um conselho para quem gostava de ir: O Natal é talvez a altura mais bonita para ir, mas os fins-de-semana são um erro.
Para quem vai com pequenitos, o melhor será alugar um carro logo à entrada...É um descanso!

Ficou o desejo de voltar novamente, mas da próxima vez talvez passe por uma viagem a Paris e como complemento um regresso à Disney...!
Foram momentos inesquecíveis para mais tarde recordar...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

No fundo...

Há uma semana caí...Bati no fundo julgando não ter mais força nem coragem para me reerguer...
Tudo não passou do culminar de uma série de desentendimentos e circunstâncias da vida, em que os afazeres profissionais, as prioridades estabelecidas e a rotina vão consumindo a relação de dois seres que se amam.
Em causa foi posto esse amor, essa vontade de estar e de envelhecer lado a lado. Mas por vezes é bom cair bem no fundo, para reflectir e conversar a duas vozes, os monólogos pouco importam e nada trazem de benéfico, apenas aumentam a angustia da solidão e aumentam as incertezas, talvez o "outro" não responda por medo, por falta de coragem ou simplesmente porque a relação se degradou tanto, que entende não valer a pena!
Cheguei à conclusão que amadureci e tirei algumas lições, compreendi que a paixão dos 20 anos não pode ser igual ao amor que cresce...A paixão é algo que não se explica, é como um íman que nos atrai para o outro sem pôr em causa o ser e o estar, sem por em causa o partilhar e o viver a dois, porque nada disso importa, apenas se quer estar e amar, na vertente mais física da palavra.
Com o tempo a paixão vai-se transformando em sentimentos mais sólidos e vamos aprendendo a conviver com o outro, com os seus defeitos e virtudes, vamos construindo uma relação, depois uma casa e finalmente uma família...Quando os filhos vêem dar luz ao caminho.
Não concordo que os filhos unam os pais, pelo contrário, tudo muda na vida, no imediato, só quando existe um grande amor se pode conciliar tudo em harmonia.
Chegámos a um ponto em que já nada era conciliável, e as ausências constantes eram um sinal, uma forma do "outro" mostrar que não se sentia bem...Que aquele não era mais o seu porto de abrigo...
Chegámos a um ponto com apenas duas saídas, continuar e lutar por esse grande amor ou cada um seguir o seu caminho. Acredito que a decisão não foi díficil para nenhum, mas quando tudo está mal, até o amor fica em causa!
Percebi que não seria feliz só, sem o meu Príncipe e compreendi que apesar de ele assumir todas as culpas também eu tinha a minha quota parte de culpa.
Compreendi finalmente que o amor era tudo o que construímos ao longo de 18 anos...Esse sim o verdadeiro sentido da vida a dois (a três com o nosso tesouro!), vislumbrei o meu futuro sem ele, envelheci por dentro sem ele, e envelheci triste...Se amar é tudo isto então amo loucamente e lutarei por esse amor até acreditar que ele será eterno...
Aprendi que por vezes temos que bater bem no fundo para conseguirmos compreender algumas situações na nossa vida e resolvê-las com honestidade e verdade.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Amanhecer vs Renascer

Nos últimos tempos tenho tomado consciência de como a vida se torna mais pesada com o passar dos anos e com todas a responsabilidades que vamos assumindo...A carreira, a casa, os filhos...depressa esquecemos as brincadeiras, os amigos, os programas à sexta-feira, enfim de jovens passamos a adultos sisudos e tristes sempre a correr de um lado para o outro!
Também no amor tudo se transforma: as paixões de juventude, o fogo começa a esfriar depois do dia "D", e logo que um filho nasce ao invés de unir o casal vêem a lume todas as fragilidades e todos os defeitos que temos dificuldade em aceitar no outro...
Tenho passado momentos tristes que me fazem tombar mas a serenidade que adquirimos depois dos 30 ajuda-me a levantar...Aos 30 as mulheres, acredito que na sua grande maioria, sabem bem o que querem da vida, acreditam no seu valor, não estão dispostas a aceitar a falta de respeito de que tantas vezes são alvo! Têm valor, são mulheres, profissionais, amantes, amigas, mães...
É por isso que até posso demorar algum tempo a levantar-me mas sei que cada amanhecer é um renascer!
É em cada manhã que busco forças para mais um dia, para mais uma batalha, mas sem nunca deixar de acreditar nos meus princípios: respeito e honestidade, apenas assim posso viver de cabeça erguida!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

A todas a mulheres...Especiais!

Carta de um Homem (sobre mulheres)
Não importa o quanto pesa.
É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher.
Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.
Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação évisual.
Isso quer dizer, se tem forma de guitarra... está bem.
Não nos importaquanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.
As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas,femininas... .
Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração desegundo.
As muito magrinhas que desfilam nas passarelas seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays, e odeiam as mulheres e com elas competem.
Suas modas são muito retas e sem formas, e parecem agredir o corpo maravihoso das mulheres.
Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura.
A elegância e o bom trato são equivalentes a mil viagras.
A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem!Para andar de cara lavada, basta a nossa... sem graça. Os cabelos, quantomais tratados, melhor.
As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas.
Por que razão as cobrem sempre com calças longas? Para que as confundam connosco?
Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras, e pronto.
Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão, e eu reitero: nós gostamos assim.
Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.
É essa a lei da natureza... Que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulímiaca e nervosa logo procura uma amante cheinha,simpática, tranquila e cheia de saúde.
Entendam de uma vez!
Procurem agradar a nós, e não só a vocês; porque nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas e maravilhosas, dita por uma mulher.
Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é simplesmente linda!
As jovens são lindas... mas as de 30 para cima, são verdadeiros pratos fortes.
Por Karina Zzocco, Eva Longaria, Angelina Jolie ou Demi Moore, somos capazes de atravessar o Atlântico a nado.
O corpo muda... cresce.
Não podem pensar, sem ficarem psicóticas, que podem entrar no mesmo vestido que usavamaos 18. Entretanto, uma mulher de 45, que entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento, ou está se auto-destruindo.
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio,alegres, e que sabem controlar sua natural tendência a culpas.
Ou seja,aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro,não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se sabotae não sofre);
quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade;
quando tem que comprar algo que goste, compra;
quando tem que economizar,economiza.
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza.
São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol', nem em Spa...viveram!
O corpo da mulher é a prova de que Deus existe.
É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, semquerer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.
Cuidem-no!Cuidem-se!Amem-se!
A beleza é tudo isto. Tudo junto!
Assinado: UM HOMEM
Simplesmente magnífico!! A este HOMEM...Obrigado!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Ontem e Amanhã

Recebi este poema enviado pela minha amiga Susana, numa fase em que o cansaço consome cada minuto do meu dia este grito de esperança é uma lufada de ar fresco...Obrigado pelo apoio!

"Hoje vou apagar do meu calendário dois dias:
Ontem e amanhã.
Ontem foi para aprender,
E amanhã será uma consequência do que possa fazer hoje.
Hoje enfrentarei a vida
Com a convicção de que este dia nunca retornará.
Hoje é a última oportunidade que tenho
De viver intensamente
Já que ninguém me assegura
Que amanhã veja o amanhecer.
Hoje serei corajoso
Para não deixar passar as oportunidades que se me apresentem...
Que são a minha oportunidade de triunfar.
Hoje aplicarei
A minha riqueza mais apreciada:
o meu tempo
No trabalho mais transcendente:
A minha vida;
Passarei cada minuto
Apaixonadamente para transformar este dia
Num único e diferente dia da minha VIDA.
Hoje vou vencer
Cada obstáculo que apareça no meu Caminho,
Acreditando que vou vencer.
Hoje vou resistir
Ao pessimismo e conquistarei
O mundo com um sorriso, com uma atitude positiva
Esperando sempre o melhor.
Hoje farei de cada humilde tarefa,
Um sublime expressão.
Hoje terei os meus pés sobre a Terra
Compreendendo a realidade
E as estrelas tilintarão
Para inventar o meu futuro
Hoje usarei o tempo para ser feliz
E deixarei as minha pegadas e a minha presença nos corações dos outros.
Hoje, convido-te a começar uma nova estação,
Onde possamos sonhar
Que tudo o que nos propomos possa ser possível
E o obteremos,
Com alegria e dignidade"

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Orgulho...


Filhota,
Foi já há quase um ano que começaste a tua vida de responsabilidades na tua nova escola...O Real Colégio de Portugal, tímida como és lá foste com a tua chupeta e as tuas "tinhas" que ainda hoje te fazem companhia, quem sabe para colmatar o vazio deixado pela chuchinha...
Depressa te adaptaste à tua nova realidade e hoje passados 9 meses, tens já o teu grupinho de amigos e uma cumplicidade com a tua educadora a Susana, são tempos que jamais se apagam e quem sabe se do teu grupo de colegas alguns vão ser teus grandes amigos no futuro:
Clarinha, Inês, Joana, Marta, Lia, Matilde Hipólito, Matilde Contreiras, Lia, Mariana Poupas, Mário, João Maria, João Pedro, João Cabaço, Martim, Manuel Galinha...são os teus primeiros colegas!
No dia 21 foi a tua festinha de final de ano, onde após longa espera vocês fizeram uma actuação linda que encheu os papás de orgulho, em particular a mamã e o papá!, Também lá estavam os avós "Peixotos" e as tias Sofia e Cláudia com o Afonso e o Franscisco! Acho que todos nos emocionámos um pouquinho até porque tu apesar de tímida estavas linda a cantar a tua musica sobre a reciclagem:
"Imagina um Mundo assim, sem floresta e sem jardim...
Vamos reciclar lá, lá, lá..."
Com a flor amarela ao pescoço e a borboleta amarela no cabelo...Adorei! Que orgulho!
Como pequenas coisas nos podem deixar tão felizes!
E depois lá veio o ballet, quase no fim da festa, contigo vestida de gatinha e muito distraída, mas ainda assim linda! Bem sei que não és fã de ballet mas apesar de tudo é bom ver como vocês tão pequenos são capazes de tanto!
Parabéns filha, este é o inicio de um ciclo de vida que não mais se fecha, segue o teu caminho com segurança, questiona sempre que o tiveres de fazer e faz tudo sempre com empenho e dedicação, para que sintas que deste sempre o teu melhor, e acima de tudo cresce feliz, a mãe e o pai estarão sempre ao teu lado para te acompanhar!

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Madrinha

Quem me conhece sabe que eu adoro crianças, se antes de ser mãe esse sentimento já existia depois de o ser aumentou exponencialmente! Esse amor foi ainda mais alimentado pelo nascimento dos meus dois sobrinhos, com quem eu adoro estar! Não há dia melhor do que aquele passado com a minha filhota e os seus dois primos...Que alegria!
Para completar, nasceu o Sebastião no dia 22 de Janeiro, filho de uma grande amiga! É claro que adoptei o Sebastião como meu sobrinho, e que coisa mais fofa a olhar para a "tia" com aqueles olhos de quem procura tudo ao seu redor para descobrir o Mundo...Ontem, no dia em que fez 4 meses, veio a minha casa fazer-me um convite muito especial: Ser sua madrinha! Palavras para quê?! As lágrimas tomaram conta dos meus olhos, pelo voto de confiança, pela amizade, pela responsabilidade que em mim depositaram. Obrigado Mafalda e Pedro!
Apesar de nos dias de hoje os padrinhos serem apenas uma figura de estilo, acreditem que para mim tem um significado muito especial e profundo, acreditem que o Sebastião poderá sempre contar com os padrinhos, espero estar sempre ao seu lado nos momentos importantes da sua vida.
Um beijinho da Madrinha!
(Aqui para nós acho que o Nelson também ficou emociando....!)

terça-feira, 20 de maio de 2008

Coragem

Recebi por email a mensagem que em seguida transcrevo, é preciso muita coragem para admitir um erro e viver com a tristeza de sentir a vida a fugir por entre os dedos.
O Ricardo pediu que a sua carta fosse divulgada e esta é a minha forma de o fazer para que a sua mensagem seja divulgada, não poderia ficar indiferente.


"A TODOS OS MEUS AMIGOS
E AOS AMIGOS DOS MEUS AMIGOS
Chamo-me Ricardo Matos, tenho 35 anos e não sei se faço os 36!
Irónico? Não. Sou realista… e já vão perceber porquê.
Sou casado (em união de facto, o que para mim é a mesma coisa) há 6
anos. Um casamento feliz, vários desentendimentos ao longo deste tempo,
mas nada que possa ter posto em risco os sentimentos fortes e recíprocos
entre mim e a mulher da minha vida – a Paula. A prova está nos 2 seres
mais importantes do mundo para mim – os meus piolhinhos – Nádia e
André.
A Nádia nasceu 1 ano depois de nos juntarmos – veio alterar por completo
a nossa vida – os serões com os amigos passaram a ser em casa, o Bairro
Alto e o Lux passaram para 2º plano. Mas não fez mal, pois a nossa maior
alegria era partilhar todos os momentos com a nossa filhota. Cada gracinha,
cada progresso do seu crescimento tinha que ser vivido pelos 2, ou
sentiríamos inveja um do outro (no bom sentido).
Passaram 3 anos e nasceu o André. Espevitado e muito manhoso, sempre
foi um terror, desde o dia em que nasceu. Veio alegrar ainda mais a nossa
vida.
Antes de nascer o André, passei por um período complicado. Eu e a Paula
discutíamos muito, a gravidez dela foi complicada, ela passou muito mal, o
humor dela alterou-se completamente, teve algumas complicações e ficou
de baixa a partir do 4º mês de gravidez… e eu não tive paciência nem
coragem para a apoiar. Eu e a Paula chegávamos a discutir sobre quem
deveria levar ou ir buscar a Nádia ao infantário. Eu achava que ela deveria
fazê-lo por estar em casa “sem fazer nada”, ela dizia-me com toda a razão
(hoje admito), que se estava de baixa, por algum motivo era. Não podia
fazer esforços nem pegar em pesos, mas eu, no meu mais puro egoísmo,
nunca parei para pensar. Eu não fui um bom marido, nem um bom pai,
optei pelo caminho mais fácil e refugiei-me nos meus amigos, na noite, nos
copos… O ambiente em casa ficou de cortar à faca, tudo era problema para
a Paula, em contrapartida, lá fora tudo era maravilhoso, não havia stress
com nada, eu era solicitado pelos meus amigos, ninguém fazia perguntas,
ninguém me criticava, tudo era perfeito!!!
Até que um dia, numa das minhas saídas nocturnas, conheci mais
profundamente uma das amigas da noite: o nome dela era Mónica, tinha 25
anos, não era propriamente bonita, mas era aquilo que se chama “um
chuchusinho”. Até esse dia, brincávamos um com o outro, provocávamonos
mutuamente, chegámos até a trocar uns beijinhos inocentes, nada de
importante. Mas nessa noite, foi diferente, eu tinha vontade de extravasar,
não me apetecia pensar na minha vida actual, naquele momento, rejeitei
completamente pensamentos sobre a minha vida, a minha mulher, a minha
filha… o meu filho que vinha a caminho. Acabei a noite num hotel, achando
que o meu acto era apenas um desabafo, pois se a minha vida estava
virada do avesso, que mal fazia tentar alegrar-me um pouco?!
Cheguei a casa à hora do almoço, deparei-me com a cara da minha mulher,
a cara de quem tinha passado a noite em branco, angustiada e triste. A
minha filha não entendia nada, apenas ficou feliz por ver o pai, sem
perceber porque é que ele passou a noite fora.
Desculpei-me com os copos, arranjei o álibi perfeito, disse que bebi demais,
não estava em condições de conduzir e fiquei a dormir no carro, juntamente
com um amigo.
Não sei se a Paula acreditou. Só sei que não disse mais nada. Eu senti-me
mal, mal por mentir, mal porque senti nojo de mim próprio, pelo que tinha
acabado de fazer. Uma noite perfeita acabou num peso brutal na minha
consciência. A Paula não merecia nada do que eu tinha feito.
O tempo foi passando, as mágoas foram-se atenuando, mas as coisas entre
mim e a Paula nunca mais foram as mesmas. Até que nasceu o André. Aí,
baixámos as armas por completo e prometemos um ao outro que nunca
mais íamos deixar as coisas chegar à exaustão. Éramos uma família e
tínhamos que lutar por ela, por nós e principalmente pelos nossos filhotes.
Esqueci o assunto, “redimi-me dos meus pecados”, dedicando-me à minha
família. Mas sempre que me olhava ao espelho, sentia-me um cobarde pela
traição e por não ter assumido os meus actos. Mas também, isso poderia
estragar tudo. Era melhor ninguém saber de nada.
Há cerca de um ano atrás, a Paula foi ao médico, por causa de umas dores
que andava a sentir. Fez exames e detectaram que tinha quistos nos
ovários. Teve que ser operada e para tal, foi submetida a uma série de
análises – prática comum antes de uma cirurgia. Entre as análises estava a
avaliação sobre o HIV. Qual o problema? Nenhum. Nunca poderia acusar
nada… mas acusou. A Paula estava infectada com o vírus da sida e a
tempestade caiu de novo nas nossas vidas.
Tive que admitir o meu erro e automaticamente, fiz também análises.
Estava também infectado, fui eu o causador de tudo, de certeza absoluta.
Lembrei-me da inconsciência daquela noite, de tudo o que fiz e do que não
fiz. Como é que eu pude fazer o que fiz sem usar preservativo, com uma
pessoa que eu conhecia há tão pouco tempo. Mas tinha tão bom aspecto…
quem haveria de dizer…
Percebi também porque é que os antibióticos que andava a tomar não
faziam efeito como deviam.
Estraguei a minha vida, a vida da minha mulher, dos meus filhos, dos meus
pais, de toda a família. A Paula ficou portadora do vírus, por minha culpa. A
lição que aprendi, a um custo tão elevado foi que o amor vence tudo. A
Paula deu-me uma chapada psicológica que eu nunca vou esquecer.
Perdoou o que eu lhe fiz e tem-me proporcionado os melhores momentos
da minha vida.
Hoje, estou deitado numa cama, sem fazer esforços. Estou com uma
broncopneumonia grave, o meu organismo não responde aos tratamentos,
não sei quantos dias vou durar.
Se me safar desta vez, vou continuar a viver cada momento como se fosse
único.
Estou angustiado por não haver nada a fazer, pelas consequências do meu
acto inconsciente.
Quanto à minha amiga, a Mónica, perdi-lhe o rasto, tentei contactá-la logo
que aconteceu tudo, mas nunca atendeu. Será que sabia o que tinha?
Quantas mais pessoas teriam a mesma coisa? Estas são perguntas para as
quais nunca vou ter resposta.
Percebi a importância da vida, que, se tivesse uma 2ª oportunidade, nunca
desperdiçaria os melhores momentos, as gracinhas dos meus filhos, o amor
da minha mulher.
Porque escrevo?
Porque quero passar a mensagem a todos os meus amigos e a todos os
amigos dos meus amigos.
Eu não tive uma 2ª chance, não pude voltar atrás, estraguei tudo.
Por isso peço-vos:
Não desperdicem as oportunidades da vida.
Ponderem sobre o que é mais importante para vocês.
Quando “brincarem” com alguém, conhecido ou desconhecido, por mais
confiança que possam ter, protejam-se. O bom aspecto das pessoas não
indica se estão ou não contaminadas. Cuidado com as caras bonitas (isto é
válido também para as mulheres, claro).
Mesmo com protecção, façam o teste HIV, porque nunca se sabe.
Quando o fizerem, se estiverem a trair alguém como eu (custa muito
admitir, mas foi mesmo traição o que eu cometi), cuidado, pensem que não
podem estragar mais ainda a vida das pessoas.
Eu não consegui voltar atrás mas quero que o meu caso sirva de exemplo.
Não vou chegar aos 36 anos, vou deixar para trás uma história de vida
muito bonita, os meus filhos, a minha mulher, toda a minha vida. Eles vão
ficar marcados para a vida toda, principalmente a Paula que tem a vida dela
estragada à custa da minha irresponsabilidade.
Peço que não escondam nada dos meus filhos, quero que lhes contem tudo
o que o pai fez, que lhes mostrem esta carta, quando puderem entender.
Perdi o rasto a muitos amigos de escola, da faculdade e de outros
andamentos. Por isso mesmo, quero pedir a quem tem esses contactos, que
forme uma corrente e mostre a minha mensagem.
O meu exemplo tem que servir para alguma coisa. Como não posso viver,
pelo menos a minha morte poderá evitar outras, assim o espero.
Às pessoas que me conhecem, provavelmente vão ler a mensagem depois
da minha morte: nunca tive inimigos por isso posso dizer que tive todo o
prazer em vos conhecer, em ser vosso colega, vosso amigo… não chorem a
minha morte, ou se chorarem, sorriam ao mesmo tempo e pensem que a
vida é maravilhosa, basta nós querermos.
Por último, peço a todos os que lerem a minha mensagem, que pensem
sobre o significado de curtir a vida.
Curtir a vida não é fazer o que eu fiz. Pensem muito nisso.
CURTAM, PROTEJAM-SE E VIVAM FELIZES!!!
Com saudades da vida
Ricardo Matos
Lisboa, 27 de Fevereiro de 2008"

Adeus Chupeta II

Pois é....Mais vale tarde que nunca! Mas a homenagem é mais que merecida! O meu Afonsecas também já largou a sua chupeta no dia 10 de Maio, e para meu grande orgulho na minha casa! Ele disse-me: "Tia é na tua casa que eu vou deixar a chupeta!" E se bem pensou melhor o fez...Nesse dia maravilhoso que passamos juntos ele cumpriu a promessa para grande alegria e orgulho dos tios.
Afonso a tia tem muito orgulho em ti, adora-te e quer que continues sempre a ser um homenzinho.
Parabéns pela tua coragem e determinação!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Obrigado Rui!

«Queria agradecer ao futebol em si pelo que me deu e proporcionou. Agradecer ao meu público, que sempre me apoiou em todas as equipas que representei, mas também aos que me respeitaram sempre. (...) Este é um misto de emoção e tristeza, por acabar aqui carreira de 18 anos de profissional, mas tenho de me sentir um homem felizardo pelo facto de a tristeza de me despedir se transformasse em alegria, tal a forma como o público me acarinhou nesta noite (...) É por isso que em vez das lágrimas estou aqui a sorrir. Tive a sorte que muitos não têm na vida que é deixar de fazer aquilo que mais gosto com 50 mil adeptos a despedirem-se de mim com carinho num ano que até nem correu bem para o clube. Vou guardar este momento na minha memória ao longo da vida.»
Rui,
Por ti ontem chorei...! Senti um arrepio quando entraste em campo e uma tristeza profunda quando o deixaste, mas mais uma vez a tua forma de estar e postura fizeram-me sentir um verdadeiro orgulho em ser benfiquista, de coração! A tua alegria em terminares a carreira no clube que sempre te amou e que tu sempre amaste e honraste é para todos nós uma grande lição de força ...Não terminaste com a alegria de mais um campeonato ganho mas essa tristeza foi substituída pela alegria de partilhares este momento com milhões de benfiquistas!
Sou da tua geração, acompanhei a tua carreira, o campeonato dos jovens Luís Figo e Rui Costa , ano em que dei um passo importante na minha vida , tal como vós...
Admiro a tua integridade, admiro-te enquanto ser humano e adoro-te enquanto Benfiquista!...
Obrigado RUI!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Adeus Chupeta!

Há já algum tempo que lutava contra este vício e que tentava incutir na Bárbara a noção de que a chupeta fazia mal e que ela, já crescida, não precisava mais de usar chupeta!
Travei esta luta inglória durante pelo menos um ano e mais uma vez esta semana, a minha filhota encheu-me de orgulho e surpreendeu-me! (ou não!)
Na quarta-feira dia 07 de Maio, ao final da tarde, e depois de uma conversa sobre chupetas e o mal que fazem aos dentes, disse- lhe que também o Afonso estava decidido a deixar a chupeta...
Nova tentativa que durante o percurso até casa se mostrou inglória....Mas no seu íntimo a Bárbara ficou a pensar e tomou a decisão difícil acabando por me dizer:
" - Mamã, não quero mais a chupeta, vou pintá-la e guardá-la num quadro como recordação..."
Fiquei um pouco céptica mas a Bárbara é assim, com uma personalidade forte, quando toma uma decisão não volta atrás!
Há cerca de um ano em 23 de Junho de 2007 disse-me exactamente o mesmo em relação à fralda da noite, e a partir daquela data nunca mais usou fraldas à noite!
Bom, mas continunando a história que quero hoje partilhar (como mãe galinha e babada), a Bárbara com a minha ajuda lá montou o estendal para pintar a chupeta e eu pensei :
"Isto vai dar mau resultado!" mas por outro lado estava sossegada porque havia outra de reserva...!
A chupeta foi pintada e ela já não a pediu mais, conta orgulhosamente a sua decisão diz que já não dá mais confiança à chupeta e até chama bebezão ao primo porque ele não cumpriu a promessa...Ela sim é uma menina crescida!
Lagarto, lagarto, mas acho que o adeus foi para sempre!
Consequência: A Bárbara está com mais dificuldade em adormecer e tem sempre fome antes de deixar o João Pestana fechar as janelas....
Bitinha, a mamã tem muito orgulho em ti, és uma menina já crescida, capaz de tomar decisões importantes, és determinada e orgulhosa! Continua assim... A mamã adora-te!! E aposto que o papá também está cheio de orgulho!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Monte Santo ou Monsanto?!





MONSANTO


Um pouco de história...


Trata-se de um local muito antigo, com registo de presença humana desde o Paleolítico. Vestígios arqueológicos dão conta de um castro lusitano e de villae e termas romanas no denominado campo de S. Lourenço, no sopé do monte.
Terra conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques, em 1165, foi doada à Ordem dos Templários que lhe edificaram o castelo, sob as ordens de D. Gualdim Pais. Em 1174 Monsanto recebeu foral do mesmo monarca, o qual foi confirmado por D. Sancho I, em 1190, que, ao mesmo tempo, a mandou repovoar e reedificar a fortaleza desmantelada nas lutas contra Leão; mais tarde, em 1217, D. Afonso II confirmou novamente o primeiro foral. A Ordem do Templo mandou reedificar a fortaleza e as muralhas em 1293. Com D. Dinis obteve, em 1308, Carta de Feira na ermida de S. Pedro de Vir-a-Corça.
O rei D.Manuel I outorgou-lhe novo foral e deu-lhe a categoria de vila no ano de 1510. Em 1758 Monsanto era sede de concelho, privilégio que manteve até 1853. Daqui decorre a designação de "vila" ainda hoje atribuída pelos monsantinos à sede da freguesia. Em meados do séc. XVII D. Luis de Haro, ministro de Filipe IV, tentou o cerco a Monsanto, sem sucesso. Mais tarde, no inicio do século XVIII,o Duque de Berwick põe também cerco a Monsanto. O exército português, comandado pelo Marquês de Minas, derrotou o invasor nos contrafortes da escarpada elevação.
Já no século XIX, o imponente castelo medieval de Monsanto foi parcialmente destruído pela explosão acidental do paiol de munições, numa noite de Natal, restando actualmente apenas duas torres, a do Peão e a de Menagem, para além das belíssimas ruínas da Capela de S.Miguel (séc. XII).

Neste lugar maravilhoso nasceu o meu PAI e em míuda passei longos períodos de férias em Monsanto não adivinhando sequer o quão importante aquele lugar se iria tornar para mim! Em pequena a falta de pólos de interesse fizeram nascer em mim um sentimento de desprezo em relação a esta terra mergulhada na dureza das pedras e na dureza das suas gentes!
Só descobri o meu amor por Monsanto quando perdi aquela que ocupou e ocupará sempre um lugar especial no meu coração, a Tia Piedade...!
Hoje o refúgio que ela nos deixou é um lugar mágico e encantado onde apenas se houve o silêncio, alheios à rudeza das suas gentes apreciamos aquele lugar maravilhoso onde às vezes um pouco de confusão também é bem vinda, tal como aconteceu no fim de semana que passou, nos dias 3 e 4 em que se realizou a Festa do Castelo ou Festa da Divina Santa Cruz com uma Feira Medieval que animou as ruas e os corações de todos..Por mim gostava que se repetisse mais vezes!



Monsanto é um lugar especial e particular para visitar com recantos maravilhosos de fazer cortar a respiração!



Dia da Mãe




À minha querida mãe...Ontem estávamos longe e não pude deixar esta homenagem escrita e apesar de não te ter dado uma prenda como gostaria acredito que o simples facto de termos estado juntos 4 maravilhosos dias foi a melhor prenda de todas!
Sem dúvida que valorizamos ainda mais as nossas mães quando também o somos e aprendemos a amar incondicionalmente os nossos filhos, sem lamentos e sempre com o sorriso nos lábios, com uma força inesgotável que só as mães têm!
Tu ensinaste-me tudo isso, soubeste transmitir valores e ideais que fazem de mim o que sou hoje, por tudo, por toda essa força que tens, por toda a coragem que sempre tiveste, pela mulher que és, pela MÃE que sempre foste...OBRIGADO!
Apenas te peço que vivas mais por ti e para ti e para todos os que te rodeiam...Abranda e vive!
Esta foto simboliza o nosso elo...Três gerações unidas por um grande amor!
Adoro-te mãe, não tenho mais palavras mas o meu coração está cheio para ti...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Ser Livre...




Para muitos o 25 de Abril de 1974 ficou guardado como a revolução dos cravos, outros há para quem não passa de uma data nos livros de história, para mim é um marco histórico, uma data em que se festeja a Liberdade...
Não comungo daquela teoria de que o Dia da Liberdade deve ser comemoradao apenas para lembrar o passado fascista em Portugal, é preciso passar a mensagem da Liberdade.
Ser livre é saber respeitar o outro, é saber estar, saber ouvir e saber calar...É viver sem medos, sem reservas!
É preciso que os Portugueses acordem, que tenham consciência que cada vez mais perdem direitos, a insegurança é cada vez maior, Portugal sofre actualmente de uma crise económica e social...E assitimos mudos a estas mudanças, será tempo de um novo grito de Liberdade?
Deveria ser esta mensagem a passar, é preciso lutar para manter a Liberdade conquistada, sem nos escondermos atrás de falsos discursos retrogardos que apenas se limitam a marcar uma data!
Acredito que o 25 de Abril de 1974 foi mais do que um dia de Liberdade, foi o inicio de uma nova geração de consciências com todas as consequências que a Liberdade em excesso transporta.
Como em tudo na vida é preciso dosear, saber usar a Liberdade é um ensinamento que se perdeu no tempo, é preciso recuperá-lo e passar às novas gerações para que acreditem num futuro melhor!

quarta-feira, 19 de março de 2008

PAI



Andei a procurar uma imagem que simbolize o verdadeiro amor, e fez-se luz quando descobri esta foto, onde estão as pessoas que mais te amam e que são fruto de um verdadeiro amor, duas gerações que simbolizam o verdadeiro sentido da palavra família.
Nem sempre a vida foi fácil, mas as dificuldades nunca foram para nós um obstáculo para a felicidade, porque essa reside na nossa união.
Crescemos a acreditar na palavra família porque sabemos que temos um PAI e uma MÃE capazes de ultrapassar barreiras e obstáculos, capazes de dizer não nas alturas certas mas com uma capacidade de dar e amar imensuráveis.
Esses valores que aprendemos serão aqueles que vamos transmitir aos nossos filhos que são a nossa continuidade.
Dizem só damos valor aos nossos pais depois de termos filhos, por um lado acredito que sim porque só compreendemos a dimensão do verdadeiro AMOR depois de o darmos incondicionalmente aos nossos filhos, só compreendemos a dimensão dos sacrifícios depois de sermos capazes de abdicar dos nossos caprichos e necessidades em nome dos nossos filhos, mas só seremos bons pais se formos capazes de olhar para trás e reconhecer os ensinamentos que nos foram transmitidos e as mensagens que em cada gesto e em cada palavra nos foram passadas.
Tudo isso não se agradece com um simples obrigado, nem com um muito obrigado, a única forma que encontro para te agradecer por tudo o que tens dado ao longo da minha vida é respeitar-te, admirar-te e amar-te porque és o PAI melhor do MUNDO!
Por tudo...Não há palavras...

segunda-feira, 17 de março de 2008

Parabéns Francisco...

Faz hoje dois anos que este rebento surgiu nas nossas vidas...Eu mãe galinha e tia babadíssima derreti-me toda com este pequenino ser!
O tempo passa num instante e hoje o Francisco já faz dois anos, reguila, alegre, e um doce!...Os beijinhos do "Kiko" deixam-nos todos derretidos!
Kiko, a tia deseja-te o melhor do mundo sempre ao lado dos teus papás e de todos os que te adoram especialmente os tios e a tua Bitocas!
Do cimo dos teus sonhos conquista o mundo! Parabéns!

Beijinhos...

quinta-feira, 13 de março de 2008

Um aperto cá dentro...


Ontem senti um aperto cá dentro...É difícil olhar em redor e ver a miséria que se esconde em cada esquina.
Não vivo num mundo diferente e tenho consciência que a minha vida corre bem apesar de alguns percalços pelo caminho, com altos e baixos mas apesar de tudo muito feliz!
Ontem invadiu-me uma onda de tristeza quando um jovem emigrante de leste se dirigiu a mim para pedir uma simples moeda...Talvez menos do que eu gastaria com a minha filha num simples saco de gomas, mas eu recusei essa ajuda...E ele de olhos baixos pediu-me desculpa e afastou-se...
Senti uma dor tão grande e uma vontade de voltar atrás e dar-lhe não uma moeda mas uma nota, para aliviar aquele dor no seu olhar...Mas não o fiz e levei comigo uma imensa tristeza. Talvez o medo que se apoderou de todos nós receosos da violência instalada me tenha feito recusar no imediato aquela ajuda, egoísmo não foi com toda a certeza e guardei comigo aquela imagem de um jovem com cabelo louro e olhos azuis a pedir ajuda, ajuda essa que eu recusei...

quinta-feira, 6 de março de 2008


Mulheres, personalidades honradíssimas
Temos nós, orgulho em tê-las.
Mãe, amada, irmã... amiguíssimas
Impossível não percebê-las.

Desde as meigas, às extremistas,
Não há quem possa vencê-las.
Como mãe, semeia esperança
Como irmã, espalha fervor

Se esposa, há perseverança
Se sofrida, nos causa dor
Se trabalhadora, emite confiança,
Mas em tudo, cultiva amor.

Mulher, símbolo da vida,
Imagem da perfeição.
Tantas vezes abatida
Por causa da traição

De alguém que, “enlouquecida”
Entregou seu coração.
Com palavras vim demonstrar,
Da humanidade a gratidão,

Tu mereces compartilhar
De toda realização,
Pois está sempre a participar
Do que enaltece uma nação.

Independente do nome
Que você recebeu,
É a maior demonstração
De beleza, garra, amor.... fé.

Por tudo isso você conquistou
O Dia Internacional da Mulher.
José Raimundo Correia dos Santos
A todas as mulheres...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Dia de S. Valentim



17 anos é já metade da minha vida...Dez desses anos foram passados na euforia do namoro, com algumas turbulências mas num crescimento mútuo! Amadurecemos juntos, passamos por altos e baixos, mas passámos acima de tudo momentos magníficos, inesquecíveis, o balanço foi positivo e finalmente lá casámos...Talvez mais exigentes um com o outro porque afinal agora temos um compromisso, no papel, mas acima de tudo no nosso coração, e é esse que efectivamente importa, por ele construímos uma família, temos uma filha linda e temos o nosso amor, amizade e companheirismo.
Já não vivemos aquelas euforias da paixão louca de dois jovens adolescentes, mas vivemos uma comunhão de vida que ultrapassa tudo isso.
Neste dia apenas posso desejar que se mantenha assim até ao fim das nossas vidas!
"...É amar-te assim perdidamente,
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente..."

Ao amor da minha vida...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Mar imenso...


Ao olhar esta imagem o meu coração enche-se de calma apesar da turbulência que atravessa, tal como as ondas ao baterem na praia num dia de tempestade.
O mar transposta-me para uma dimensão diferente, podera eu estar sentada junto a ele e talvez me sentisse mais leve, mais feliz.
A vida é feita de pequenos nadas que nos fazem continuar a nossa viagem, é tão simples olhar para o lado e ver que não caminhamos sozinhos...Mas porque é que tantas vezes nos esquecemos e ignoramos quem caminha connosco?! É preciso respeitar para ser respeitado e caminhar de mão dadas porque sozinhos não conseguimos alcançar a felicidade.
Por vezes enfrentando tempestades, mas sempre com a certeza de que depois virá a bonança.

Alentejo



O ALENTEJO

Palavra mágica que começa no Além e termina no Tejo, o rio da portugalidade. O rio que divide e une Portugal e que à semelhança do Homem Português, fugiu de Espanha à procura do mar. O Alentejo molda o carácter de um homem. A solidão e a quietude da planície dão-lhe a espiritualidade, a tranquilidade e a paciência do monge; as amplitudes térmicas e a agressividade da charneca dão-lhe a resistência física, a rusticidade, a coragem e o temperamento do guerreiro. Não é alentejano quem quer. Ser alentejano não é um dote, é um dom. Não se nasce alentejano, é-se alentejano. Portugal nasceu no Norte mas foi no Alentejo que se fez Homem. Guimarães é o berço da Nacionalidade, Évora é o berço do Império Português. Não foi por acaso que D. João II se teve de refugiar em Évora para descobrir a Índia. No meio das montanhas e das serras um homem tem as vistas curtas; só no coração do Alentejo, um homem consegue ver ao longe. Mas foi preciso Bartolomeu Dias regressar ao reino depois de dobrar o Cabo das Tormentas, sem conseguir chegar à Índia para D. João II perceber que só o costado de um alentejano conseguia suportar com o peso de um empreendimento daquele vulto. Aquilo que para o homem comum fica muito longe, para um alentejano fica já ali. Para um alentejano não há longe, nem distância porque só um alentejano percebe intuitivamente que a vida não é uma corrida de velocidade, mas uma corrida de resistência onde a tartaruga leva sempre a melhor sobre a lebre. Foi, por esta razão, que D. Manuel decidiu entregar a chefia da armada decisiva a Vasco da Gama. Mais de dois anos no mar... E, quando regressou, ao perguntar-lhe se a Índia era longe, Vasco da Gama respondeu: «Não, é já ali.». O fim do mundo, afinal, ficava ao virar da esquina. Para um alentejano, o caminho faz-se caminhando e só é longe o sítio onde não se chega sem parar de andar. E Vasco da Gama limitou-se a continuar a andar onde Bartolomeu Dias tinha parado. O problema de Portugal é precisamente este: muitos Bartolomeu Dias e poucos Vasco da Gama. Demasiada gente que não consegue terminar o que começa, que desiste quando a glória está perto e o mais difícil já foi feito. Ou seja, muitos portugueses e poucos alentejanos. D. Nuno Álvares Pereira, aliás, já tinha percebido isso. Caso contrário, não teria partido tão confiante para Aljubarrota. D. Nuno sabia bem que uma batalha não se decide pela quantidade mas pela qualidade dos combatentes. É certo que o Rei de Castela contava com um poderoso exército composto por espanhóis e portugueses, mas o Mestre de Avis tinha a vantagem de contar com meia-dúzia de alentejanos. Não se estranha, assim, a resposta de D. Nuno aos seus irmãos, quando o tentaram convencer a mudar de campo com o argumento da desproporção numérica: «Vocês são muitos? O que é que isso interessa se os alentejanos estão do nosso lado?» Mas os alentejanos não servem só as grandes causas, nem servem só para as grandes guerras. Não há como um alentejano para desfrutar plenamente dos mais simples prazeres da vida. Por isso, se diz que Deus fez a mulher para ser a companheira do homem. Mas, depois, teve de fazer os alentejanos para que as mulheres também tivessem algum prazer. Na cama e na mesa, um alentejano nunca tem pressa. Daí a resposta de Eva a Adão quando este, intrigado, lhe perguntou o que é que o alentejano tinha que ele não tinha: «Tem tempo e tu tens pressa.» Quem anda sempre a correr, não chega a lado nenhum. E muito menos ao coração de uma mulher. Andar a correr é um problema que os alentejanos, graças a Deus, não têm. Até porque os alentejanos e o Alentejo foram feitos ao sétimo dia, precisamente o dia que Deus tirou para descansar. E até nas anedotas, os alentejanos revelam a sua superioridade humana e intelectual. Os brancos contam anedotas dos pretos, os brasileiros dos portugueses, os franceses dos argelinos... só os alentejanos contam e inventam anedotas sobre si próprios. E divertem-se imenso, ao mesmo tempo que servem de espelho a quem as ouve. Mas para que uma pessoa se ria de si própria não basta ser ridícula porque ridículos todos somos. É necessário ter sentido de humor. Só que isso é um extra só disponível nos seres humanos topo de gama. Não se confunda, no entanto, sentido de humor com alarvice. O sentido de humor é um dom da inteligência; a alarvice é o tique da gente bronca e mesquinha. Enquanto o alarve se diverte com as desgraças alheias, quem tem sentido de humor ri-se de si próprio. Não há maior honra do que ser objecto de uma boa gargalhada. O sentido de humor humaniza as pessoas, enquanto a alarvice diminui-as. Se Hitler e Estaline se rissem de si próprios, nunca teriam sido as bestas que foram. E as anedotas alentejanas são autênticas pérolas de humor: curtas, incisivas, inteligentes e desconcertantes, revelando um sentido de observação, um sentido crítico e um poder de síntese notáveis. Não resisto a contar a minha anedota preferida. Num dia em que chovia muito, o revisor do comboio entrou numa carruagem onde só havia um passageiro. Por sinal, um alentejano que estava todo molhado, em virtude de estar sentado num lugar junto a uma janela aberta. «Ó amigo, por que é que não fecha a janela?», perguntou-lhe o revisor.«Isso queria eu, mas a janela está estragada.», respondeu o alentejano. «Então por que é que não troca de lugar?» «Eu trocar, trocava... mas com quem?» Como bom alentejano que me prezo de ser, deixei o melhor para o fim. O Alentejo, como todos sabemos, é o único sítio do mundo onde não é castigo uma pessoa ficar a pão e água. Água é aquilo por que qualquer alentejano anseia. E o pão.. Mas há melhor iguaria do que o pão alentejano? O pão alentejano come-se com tudo e com nada. É aperitivo, refeição e sobremesa. E é o único pão do mundo que não tem pressa de ser comido. É tão bom no primeiro dia como no dia seguinte ou no fim da semana. Só quem come o pão alentejano está habilitado para entender o mistério da fé. Comê-lo faz-nos subir ao Céu! É por tudo isto que, sempre que passeio pela charneca numa noite quente de verão ou sinto no rosto o frio cortante das manhãs de Inverno, dou graças a Deus por ser alentejano. Que maior bênção poderia um homem almejar?

Parece-me uma justa homenagem aos alentejanos que muito admiro a uma terra maravilhosa que aprendi a amar, ainda que nem tudo sejam rosas...

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Adoro-te, mamã!


Hoje comecei o dia da melhor maneira, logo de manhã ao sair de casa recebi um abraço da minha princesa, um abraço tão forte que terminou da maneira mais doce que podia terminar, quando ela me disse...Adoro-te mamã!
Também te adoro filha...Apesar de a vida nem sempre correr de feição, tu és a razão de eu acordar de manhã sempre com esperança de que amanhã será melhor e acima de tudo com a certeza de que vale a pena cada segundo, cada minuto, cada hora, cada dia para estar ao teu lado e ver-te crescer.
Estás já uma menina, que orgulho, a mãe quer ser sempre a tua melhor amiga, companheira inseparável, e estarei sempre contigo para te dizer adoro-te...Vezes sem fim!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Parabéns!


Não podia deixar de partilhar a emoção de "ver" nascer mais um bebe, de uma grande amiga, que adoptei como irmã!
Parabéns Mafalda, a partir de agora a tua vida está plena de significado e responsabilidades, todos os teus actos passam a ter um sentido especial, tudo o que fizeres na tua vida será sempre a pensar no melhor para o teu filho.
É uma luta diária mas compensada por cada gesto do teu pequeno bebe...Em pouco tempo vai crescer e tornar-se criança, adolescente e finalmente adulto, completando mais um ciclo da vida...Por isso sente cada minuto, suga cada segundo para ao olhares para o passado não sentires nostalgia e saberes que não perdeste nada. Os nossos filhos são sem dúvida o melhor do Mundo!
Para ti e para o Pedro um beijinho muito especial, sabes bem que estou tão feliz como se o Sebastião fosse um sobrinho de verdade, desejo-vos o melhor...Contem sempre comigo
O Sebastião nasceu no dia 22 de Janeiro às 21h38 com 47 cm e 3,020 Kg no Hospital da Estefânia

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Em Monsanto

Inesperado surgiu um fim-de-semana em Monsanto, entre penedos e um magnífico céu azul!
Que bom é fugir da loucura da cidade para aquela paz, numa casa antiga de família que se transformou num refúgio maravilhoso.
Os avós, os netos e as filhas lá partiram para uns dias em família...Foi tão bom! Os pequenos gozaram as loucuras de um sótão transformado em espaço de brincadeiras dedicado a eles...Que loucura e que inveja! Quantos de nós não gostariam de ter tido um sótão de brincadeiras com um baú cheio de brinquedos, uma casa de bonecas e uma piscina de bolas?! Pois é, eles têm tudo isso e um quintal para brincarem com um pequeno jardim apenas deles onde podem semear, escavar e tudo mais que tiverem vontade! É assim em Monsanto em dias de Inverno, com as lareiras acesas olhando para uma paisagem imensa onde se avista ao longe a Serra da Estrela cheia de neve.
É sempre tão bom ir, pena é que tenhamos que voltar para a loucura, mas aproveitamos sempre enquanto estamos e os pequenitos ainda mais!

Amor e Paixão


Dia após dia questiono a razão de ser da nossa existência, efémera estupidamente vivida entre conflitos, impregnada de maldade e falta de confiança...Dia após dia descubro que a vida vale a pena ser vivida em plenitude ao lado daqueles que amamos, sabendo que nada trairá esse amor, o amor incondicional de pais e filhos, sublime que cresce em cada dia. Hoje que sou Mãe descubro diariamente os mistérios desse amor capaz de ultrapassar todas as tristezas, por cada abraço, por cada sorriso sei que vale a pena viver cada minuto e conto no relógio o tempo que falta para rever aquele sorriso!
Hoje sei valorizar ainda mais aquele amor que os meus Pais me dão, e as privações que passaram ao longo da vida, em períodos mais difíceis, mas sempre lutando para que o futuro fosse mais risonho para as suas filhas...Esse amor não se pode nunca agradecer mas retribuir com mais amor...Espero conseguir retribuir tanto como tenho recebido!
A paixão...Louca paixão dos tempos de juventude, sem comparação com qualquer tipo de amor, apenas louca, carregada de vazio sentimental e inundada de fugacidade! Também o tempo a transforma num amor terno em que o respeito pelo outro é a tábua de salvação e o segredo da longevidade. Transforma-se num amor cúmplice, numa amizade sublime, num carinho inabalável, com uma pitada de loucura!
Uma paixão de escola transformou-se num percurso de vida, por vezes sinuoso mas com um balanço sempre positivo, o tempo não pode nunca apagar os momentos bons mas fará esquecer os maus, que ficam apenas como notas de rodapé numa linda história de amor. Nem sempre é fácil compreender-te, nem sempre estou como gostaria, nem sempre dou o que devia, mas estou sempre ao teu lado, para seguir um percurso de vida que espero longo e feliz. Amo-te!
Esta sim é a diferença entre amor e paixão...Na paixão não se ama, é apenas um querer louco! Para amar é preciso crescer, respeitar e compreender e regar com uma pitada de loucura para que a paixão nunca morra!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Piedade



...Amanheceu cinzento o dia, entristecido pela tua partida. Na véspera o desespero invadiu-me , na certeza de que não mais te via acordada.
Nessa noite adormeceste para não mais regressares, esperámos do lado de cá mas o teu coração cansou-se de uma longa viagem que terminou atribulada, mais do que alguma vez pudemos imaginar.
No teu livro de condolências agradeci por tudo o que me ensinaste, em particular por me teres ensinado que o amor e o carinho que se dá ao outro são a melhor lição de vida que se pode ensinar ao próximo.
Esse agradecimento é pouco por tudo o que fizeste pelos outros, e em particular pelo que fizeste por nós, mais do que mãe, avó ou sogra foste uma amiga, no verdadeiro sentido da palavra, ao nosso lado nos momentos bons e maus.
Por onde passaste, deixaste boas recordações, ninguém te recorda com amargura, apenas com saudade...
Saudade, que dentro do peito cresce...Saudade é tentar alcançar-te e não conseguir dar-te a mão, mas saber que ela está lá, do lado de lá e que essa saudade nos dá alento para continuar nesta vida que tantas vezes nos tenta derrubar, mas que persistentemente teimamos em contrariar.
Mais cinzento foi o dia da despedida, como se o céu se juntasse à nossa dor, é difícil ver partir os que amamos, mas é bom sentir o conforto daqueles que ao nosso lado caminham, porque amizade não se paga...Retribui-se.
Nesta travessia da vida por cada obstáculo, há um amigo que caminha ao nosso lado e que nos dá a mão para connosco continuar...
Tantas flores que levaste contigo, cada uma com um sentido especial, para ti foram colhidas de um lindo campo que cultivaste com a doçura que sempre te acompanhou.
Vamos esquecer os últimos tempos, difíceis para ti e para nós, por não seres aquela que realmente conhecemos, porque na tua cabeça reinava um turbilhão de imagens e ideias que não conseguiste organizar, vamos recordar como sempre foste, vamos recordar o que tão bem sabias fazer, receber e acolher como ninguém e dar, dar muito de ti aos outros.
Talvez por saudade o dia amanheceu cinzento...
No Domingo o Sol brilhou porque tu já lá estavas, entre aqueles que partem e olham por nós. Sorriste-me?! Eu senti que olhaste para mim e me deste um beijo como aquele último que te dei, com carinho, com aquele carinho que só quem ama sabe partilhar.
Será sempre pequeno o que disser de ti, será sempre pouco, mas será sempre do coração e no final direi sempre OBRIGADO....
À memória da Tia Piedade que nos deixou no dia 17 de Janeiro de 2003 à 1h15m no HSM depois de 4 semanas de sofrimento

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Para um Homem especial..Num dia especial

PAI
As datas importantes fazem-nos pensar seriamente na nossa vida e no que fazemos dela...Sei que para ti em particular hoje é um dia muito especial...É o pulsar de um coração novo que bate fortemente no teu peito!
Em particular nestas datas que marcam a nossa vida tomamos consciência dos passos que damos e na capacidade que cada um de nós tem para superar os obstáculos que a vida nos coloca.
Crescemos e aprendemos com os erros e com a certeza de que agimos de acordo com os nossos princípios...Foi assim que sempre me ensinaste a enfrentar a vida porque é assim que tu também a enfrentas.
Orgulho-me de ti por saber que em cada ocasião dás sempre o teu melhor e ages da forma mais correcta, em consciência e que por trás desse Homem está um ser humano com defeitos e virtudes que são inerentes à própria raça humana, mas em que os defeitos são sem dúvida muito menores que as virtudes, em particular a capacidade que tens de ver mais além, a tua inteligência e força e em particular a tua bondade fazem-me admirar-te cada vez mais!
Não deixes nunca que o tempo passe sem que cada minuto, cada segundo seja aproveitado em pleno, para que nunca olhes para trás com a amargura de que o tempo passou sem o teres vivido com a plenitude que vida nos concede.
Para ti PAI, muita força, estarei sempre ao teu lado, vive, vive cada dia com a intensdade que fores capaz e dá de ti tudo o que quiseres dar porque irás com toda a certeza receber a mais nobre das recompensas...O amor e admiração de quem te ama!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

A felicidade no olhar...



É tão fácil fazer uma criança feliz! Deixá-la deslumbrada com a rotina diária e fazê-la acreditar no futuro! Inundar a sua vida de luz!
"Quando eu for um homem grande quero ser assim como o tio para o ajudar a ter um armazém assim grande e ser assim Engenheiro!"...Foi assim com esta simples frase que o meu sobrinho transmitiu ao tio a sua grande admiração por ele, depois de ver ao longe o armazém da empresa do tio! Em resposta e acho que algum orgulho o tio prometeu que o levaria a ver todas as máquinas e o armazém por dentro, e se prometeu melhor cumpriu! No sábado lá fomos os dois mais a nossa filhota buscar o Afonso para a sua visita de sonho, a excitação era grande mas a expectativa cumpriu-se! O olhos do Afonso ficaram maravilhados com a imensidão do armazém e quis saber para que serviam todas as máquinas, o tio Nelson com a paciência que lhe é característica explicou ao Afonso e à Bárbara todos os detalhes das máquinas e das obras, e a visita não terminou sem que ambos fizessem uma viagem imaginária até à Lapónia em cima de uma empilhadora!
Mas o dia ainda não tinha acabado, depois de uma almoço em que os pequenos decidiram que queriam ser Engenheiros para ajudarem o Nelson na gestão do armazém, fomos fazer uma visita ao Estádio da Luz onde o Afonso recebeu um equipamento com o número 10 e uma bola oficial do Glorioso...Como se emoções não estivessem ao rubro ainda foi tirar uma fotografia com a Águia Vitória e o seu ídolo do momento, o tio Nelson!
Que dia! Que alegria nos olhos dos pequenos...É tão fácil fazê-los felizes! E não há melhor recompensa do que ver essa alegria nos seus olhitos pequenos carregados de sinceridade e ingenuidade, e no fim saber que ele disse..."Mamã diverti-me muito!".
Que sejas sempre feliz Afonso, os tios e a Bita tudo farão para que a vida te sorria sempre!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Parece que foi uma espécie de Rebelhão!

Cumprindo um costume já antigo lá fui eu passar o Reveillon, em português Rebelhão, para um hotel que mais parecia um lar da terceira idade na Praia da Vieira pertinho de Vieira de Leiria.
Como a reserva foi feita na véspera lá nos contentámos com uma mesa no cantinho da sala bem afastada da animação...Se calhar já conheciam a fama dos 4 magníficos (como alguém já os chamou!) , Nelson, Quim, David e Nuno e pelo sim pelo não acharam melhor não os deixarem próximos dos demais convivas...Mas a festa é de quem a faz e nós lá nos divertimos à grande, eu ia ficando pirucas mas a bom tempo a piolhita pediu para se deitar...Ou eu nem conseguia chegar ao quarto!
Levar os pequenitos tem os seus contras, porque a festa para mim acabou à 01h30 depois de alguns passinhos de dança como manda a tradição... No dia seguinte lá apurei as novidades da noitada e ao que constou o meu cunhado fez as alegrias de uma senhora de 84 anos que depois de deitar a amiga voltou para o salão de baile para apreciar o petisco que lhe tinha saído na rifa!Aposto que foi um dos seus desejos das 12 passas da meia-noite... Bom 2008!