quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Magia, é....




Fantasia! Muita fantasia!

Atrasado mas ainda a tempo! Os momentos magníficos devem ser registados....Flash!









Posso dizer que a vida me sorri em particular por proporcionar à minha filha e passar com ela momentos maravilhosas como os 4 dias que passámos na Eurodiseny com o Afonso e a Tia Sofia... O Papá foi, mas....O trabalho não o deixou viver a magia e regressou mais cedo...
Foram dias mágicos! Confesso que no primeiro dia (6 de Dez) fiquei um pouco triste e desapontada, era tanta gente que não podíamos sequer imaginar visitar ficar numa fila durante horas para as diversões...
Que desilusão! E que fome! As opções não são muitas e a confusão para comer uma pizza...Deixa muito a desejar, que ricas sopinhas as nossas! Não é por acaso que a nossa comida é tão apreciada por esse Mundo fora.
No Domingo eu e a Sofia lá nos organizámos e a alvorada foi às 7h15m com a miudagem, só o Pai ficou a meditar sobre os seu problemas...!
Lá fomos felizes e contentes tomar o "Petit Dejeuner" que como quem diz, encher a malinha com baguetes de fiambre!

Mais uma batalha vencida...Pelas 9 horas já estávamos a atravessar as portas do Palácio da Bela
Adormecida.
Que Sonho, que magia!... Neve por todo o lado, música de Natal...Simplesmente mágico!

Conseguimos ver um pouco de tudo e em particular todos os locais que os pequenitos podiam visitar.



Inesquecível...Há que registar as birras do Afonso...Um clássico! No primeiro dia parámos para assistir à parada às 17h30 e o Afonso adormeceu...No chão!

Lá acordou ao fim de várias tentativas e quando eu gritei: "Olha o Peter Pan! "

A Bárbara não gostou do barco dos piratas, nem do Castelo dos Piaratas das Caraíbas... Ela é mais Princesas!



Para que conste do registo, o Hotel Cheyenne, onde ficámos não seria talvez o melhor mas para o efeito serviu bem!

Um conselho para quem gostava de ir: O Natal é talvez a altura mais bonita para ir, mas os fins-de-semana são um erro.
Para quem vai com pequenitos, o melhor será alugar um carro logo à entrada...É um descanso!

Ficou o desejo de voltar novamente, mas da próxima vez talvez passe por uma viagem a Paris e como complemento um regresso à Disney...!
Foram momentos inesquecíveis para mais tarde recordar...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

No fundo...

Há uma semana caí...Bati no fundo julgando não ter mais força nem coragem para me reerguer...
Tudo não passou do culminar de uma série de desentendimentos e circunstâncias da vida, em que os afazeres profissionais, as prioridades estabelecidas e a rotina vão consumindo a relação de dois seres que se amam.
Em causa foi posto esse amor, essa vontade de estar e de envelhecer lado a lado. Mas por vezes é bom cair bem no fundo, para reflectir e conversar a duas vozes, os monólogos pouco importam e nada trazem de benéfico, apenas aumentam a angustia da solidão e aumentam as incertezas, talvez o "outro" não responda por medo, por falta de coragem ou simplesmente porque a relação se degradou tanto, que entende não valer a pena!
Cheguei à conclusão que amadureci e tirei algumas lições, compreendi que a paixão dos 20 anos não pode ser igual ao amor que cresce...A paixão é algo que não se explica, é como um íman que nos atrai para o outro sem pôr em causa o ser e o estar, sem por em causa o partilhar e o viver a dois, porque nada disso importa, apenas se quer estar e amar, na vertente mais física da palavra.
Com o tempo a paixão vai-se transformando em sentimentos mais sólidos e vamos aprendendo a conviver com o outro, com os seus defeitos e virtudes, vamos construindo uma relação, depois uma casa e finalmente uma família...Quando os filhos vêem dar luz ao caminho.
Não concordo que os filhos unam os pais, pelo contrário, tudo muda na vida, no imediato, só quando existe um grande amor se pode conciliar tudo em harmonia.
Chegámos a um ponto em que já nada era conciliável, e as ausências constantes eram um sinal, uma forma do "outro" mostrar que não se sentia bem...Que aquele não era mais o seu porto de abrigo...
Chegámos a um ponto com apenas duas saídas, continuar e lutar por esse grande amor ou cada um seguir o seu caminho. Acredito que a decisão não foi díficil para nenhum, mas quando tudo está mal, até o amor fica em causa!
Percebi que não seria feliz só, sem o meu Príncipe e compreendi que apesar de ele assumir todas as culpas também eu tinha a minha quota parte de culpa.
Compreendi finalmente que o amor era tudo o que construímos ao longo de 18 anos...Esse sim o verdadeiro sentido da vida a dois (a três com o nosso tesouro!), vislumbrei o meu futuro sem ele, envelheci por dentro sem ele, e envelheci triste...Se amar é tudo isto então amo loucamente e lutarei por esse amor até acreditar que ele será eterno...
Aprendi que por vezes temos que bater bem no fundo para conseguirmos compreender algumas situações na nossa vida e resolvê-las com honestidade e verdade.