terça-feira, 10 de novembro de 2009

Um homem que admiro...


Recebi hoje um email que transcreve o discurso do presidente do EUA aos alunos da América, este discurso aplica-se a todos por esse mundo fora porque também nós somos como eles.

É preciso acreditar mas acima de tudo é preciso lutar e assumir riscos e responsabilidades...



Obrigado Obama por mais esta lição de vida!


O presidente falou ontem aos alunos da América:

"Sei que para muitos de vocês hoje é o primeiro dia de aulas, e para os que entraram para o jardim infantil, para a escola primária ou secundária, é o primeiro dia numa nova escola, por isso é compreensível que estejam um pouco nervosos.
Também deve haver alguns alunos mais velhos, contentes por saberem que já só lhes falta um ano. Mas, estejam em que ano estiverem, muitos devem ter pena por as férias de Verão terem acabado e já não poderem ficar até mais tarde na cama.
Também conheço essa sensação. Quando era miúdo, a minha família viveu alguns anos na Indonésia e a minha mãe não tinha dinheiro para me mandar para a escola onde andavam os outros miúdos americanos. Foi por isso que ela decidiu dar-me ela própria umas lições extras, segunda a sexta-feira, às 4h30 da manhã.
A ideia de me levantar àquela hora não me agradava por aí além. Adormeci muitas vezes sentado à mesa da cozinha. Mas quando eu me queixava a minha mãe respondia-me: "Olha que isto para mim também não é pêra doce, meu malandro..."
Tenho consciência de que alguns de vocês ainda estão a adaptar-se ao regresso às aulas, mas hoje estou aqui porque tenho um assunto importante a discutir convosco. Quero falar convosco da vossa educação e daquilo que se espera de vocês neste novo ano escolar.Já fiz muitos discursos sobre educação, e falei muito de responsabilidade.
Falei da responsabilidade dos vossos professores de vos motivarem, de vos fazerem ter vontade de aprender.
Falei da responsabilidade dos vossos pais de vos manterem no bom caminho, de se assegurarem de que vocês fazem os trabalhos de casa e não passam o dia à frente da televisão ou a jogar com a Xbox.
Falei da responsabilidade do vosso governo de estabelecer padrões elevados, de apoiar os professores e os directores das escolas e de melhorar as que não estão a funcionar bem e onde os alunos não têm as oportunidades que merecem.
No entanto, a verdade é que nem os professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. Se vocês não forem às aulas, não prestarem atenção a esses professores, aos vossos avós e aos outros adultos e não trabalharem duramente, como terão de fazer se quiserem ser bem sucedidos.
E hoje é nesse assunto que quero concentrar-me: na responsabilidade de cada um de vocês pela sua própria educação.Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar.
E é a vocês que cabe descobrir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona.Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores - suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais -, mas se não fizerem o trabalho de Inglês podem nunca vir a sabê-lo.
Talvez sejam pessoas inovadoras ou inventores - quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina -, mas se não fizerem o projecto de Ciências podem não vir a percebê-lo.
Talvez possam vir a ser mayors ou senadores, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da vossa escola podem nunca vir a sabê-lo.No entanto, escolham o que escolherem fazer com a vossa vida, garanto-vos que não será possível a não ser que estudem.
Querem ser médicos, professores ou polícias? Querem ser enfermeiros, arquitectos, advogados ou militares? Para qualquer dessas carreiras é preciso ter estudos. Não podem deixar a escola e esperar arranjar um bom emprego. Têm de trabalhar, estudar, aprender para isso.
E não é só para as vossas vidas e para o vosso futuro que isto é importante. O que vocês fizerem com os vossos estudos vai decidir nada mais nada menos que o futuro do nosso país. Aquilo que aprenderem na escola agora vai decidir se enquanto país estaremos à altura dos desafios do futuro.
Vão precisar dos conhecimentos e das competências que se aprendem e desenvolvem nas ciências e na matemática para curar doenças como o cancro e a sida e para desenvolver novas tecnologias energéticas que protejam o ambiente.
Vão precisar da penetração e do sentido crítico que se desenvolvem na história e nas ciências sociais para que deixe de haver pobres e sem-abrigo, para combater o crime e a discriminação e para tornar o nosso país mais justo e mais livre.
Vão precisar da criatividade e do engenho que se desenvolvem em todas as disciplinas para criar novas empresas que criem novos empregos e desenvolvam a economia.
Precisamos que todos vocês desenvolvam os vossos talentos, competências e intelectos para ajudarem a resolver os nossos problemas mais difíceis. Se não o fizerem - se abandonarem a escola -, não é só a vocês mesmos que estão a abandonar, é ao vosso país.Eu sei que não é fácil ter bons resultados na escola. Tenho consciência de que muitos têm dificuldades na vossa vida que dificultam a tarefa de se concentrarem nos estudos.
Percebo isso, e sei do que estou a falar. O meu pai deixou a nossa família quando eu tinha dois anos e eu fui criado só pela minha mãe, que teve muitas vezes dificuldade em pagar as contas e nem sempre nos conseguia dar as coisas que os outros miúdos tinham.
Tive muitas vezes pena de não ter um pai na minha vida. Senti-me sozinho e tive a impressão que não me adaptava, e por isso nem sempre conseguia concentrar-me nos estudos como devia. E a minha vida podia muito bem ter dado para o torto.Mas tive sorte. Tive muitas segundas oportunidades e consegui ir para a faculdade, estudar Direito e realizar os meus sonhos.
A minha mulher, a nossa primeira-dama, Michelle Obama, tem uma história parecida com a minha. Nem o pai nem a mãe dela estudaram e não eram ricos. No entanto, trabalharam muito, e ela própria trabalhou muito para poder frequentar as melhores escolas do nosso país.
Alguns de vocês podem não ter tido estas oportunidades. Talvez não haja nas vossas vidas adultos capazes de vos dar o apoio de que precisam. Quem sabe se não há alguém desempregado e o dinheiro não chega. Pode ser que vivam num bairro pouco seguro ou os vossos amigos queiram levar-vos a fazer coisas que vocês sabem que não estão bem.
Apesar de tudo isso, as circunstâncias da vossa vida - o vosso aspecto, o sítio onde nasceram, o dinheiro que têm, os problemas da vossa família - não são desculpa para não fazerem os vossos trabalhos nem para se portarem mal.
Não são desculpa para responderem mal aos vossos professores, para faltarem às aulas ou para desistirem de estudar.
Não são desculpa para não estudarem.A vossa vida actual não vai determinar forçosamente aquilo que vão ser no futuro. Ninguém escreve o vosso destino por vocês. Aqui, nos Estados Unidos, somos nós que decidimos o nosso destino. Somos nós que fazemos o nosso futuro.E é isso que os jovens como vocês fazem todos os dias em todo o país.
Jovens como Jazmin Perez, de Roma, no Texas. Quando a Jazmin foi para a escola não falava inglês. Na terra dela não havia praticamente ninguém que tivesse andado na faculdade, e o mesmo acontecia com os pais dela. No entanto, ela estudou muito, teve boas notas, ganhou uma bolsa de estudos para a Universidade de Brown, e actualmente está a estudar Saúde Pública.
Estou a pensar ainda em Andoni Schultz, de Los Altos, na Califórnia, que aos três anos descobriu que tinha um tumor cerebral. Teve de fazer imensos tratamentos e operações, uma delas que lhe afectou a memória, e por isso teve de estudar muito mais - centenas de horas a mais - que os outros. No entanto, nunca perdeu nenhum ano e agora entrou na faculdade.
E também há o caso da Shantell Steve, da minha cidade, Chicago, no Illinois. Embora tenha saltado de família adoptiva para família adoptiva nos bairros mais degradados, conseguiu arranjar emprego num centro de saúde, organizou um programa para afastar os jovens dos gangues e está prestes a acabar a escola secundária com notas excelentes e a entrar para a faculdade.
A Jazmin, o Andoni e a Shantell não são diferentes de vocês. Enfrentaram dificuldades como as vossas. Mas não desistiram. Decidiram assumir a responsabilidade pelos seus estudos e esforçaram-se por alcançar objectivos.
E eu espero que vocês façam o mesmo.É por isso que hoje me dirijo a cada um de vocês para que estabeleça os seus próprios objectivos para os seus estudos, e para que faça tudo o que for preciso para os alcançar.
O vosso objectivo pode ser apenas fazer os trabalhos de casa, prestar atenção às aulas ou ler todos os dias algumas páginas de um livro. Também podem decidir participar numa actividade extracurricular, ou fazer trabalho voluntário na vossa comunidade. Talvez decidam defender miúdos que são vítimas de discriminação, por serem quem são ou pelo seu aspecto, por acreditarem, como eu acredito, que todas as crianças merecem um ambiente seguro em que possam estudar.
Ou pode ser que decidam cuidar de vocês mesmos para aprenderem melhor. E é nesse sentido que espero que lavem muitas vezes as mãos e que não vão às aulas se estiverem doentes, para evitarmos que haja muitas pessoas a apanhar gripe neste Outono e neste Inverno.
Mas decidam o que decidirem gostava que se empenhassem. Que trabalhassem duramente. Eu sei que muitas vezes a televisão dá a impressão que podemos ser ricos e bem-sucedidos sem termos de trabalhar - que o vosso caminho para o sucesso passa pelo rap, pelo basquetebol ou por serem estrelas de reality shows -, mas a verdade é que isso é muito pouco provável.
A verdade é que o sucesso é muito difícil. Não vão gostar de todas as disciplinas nem de todos os professores. Nem todos os trabalhos vão ser úteis para a vossa vida a curto prazo. E não vão forçosamente alcançar os vossos objectivos à primeira.No entanto, isso pouco importa. Algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo são as que sofreram mais fracassos. O primeiro livro do Harry Potter, de J. K. Rowling, foi rejeitado duas vezes antes de ser publicado.
Michael Jordan foi expulso da equipa de basquetebol do liceu, perdeu centenas de jogos e falhou milhares de lançamentos ao longo da sua carreira. No entanto, uma vez disse: "Falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E foi por isso que fui bem-sucedido."
Estas pessoas alcançaram os seus objectivos porque perceberam que não podemos deixar que os nossos fracassos nos definam - temos de permitir que eles nos ensinem as suas lições. Temos de deixar que nos mostrem o que devemos fazer de maneira diferente quando voltamos a tentar.
Não é por nos metermos num sarilho que somos desordeiros. Isso só quer dizer que temos de fazer um esforço maior por nos comportarmos bem.
Não é por termos uma má nota que somos estúpidos. Essa nota só quer dizer que temos de estudar mais.
Ninguém nasce bom em nada. Tornamo-nos bons graças ao nosso trabalho.
Não entramos para a primeira equipa da universidade a primeira vez que praticamos um desporto. Não acertamos em todas as notas a primeira vez que cantamos uma canção. Temos de praticar.
O mesmo acontece com o trabalho da escola. É possível que tenham de fazer um problema de Matemática várias vezes até acertarem, ou de ler muitas vezes um texto até o perceberem, ou de fazer um esquema várias vezes antes de poderem entregá-lo.
Não tenham medo de fazer perguntas. Não tenham medo de pedir ajuda quando precisarem. Eu todos os dias o faço. Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, é um sinal de força. Mostra que temos coragem de admitir que não sabemos e de aprender coisas novas.
Procurem um adulto em quem confiem - um pai, um avô ou um professor ou treinador - e peçam-lhe que vos ajude.E mesmo quando estiverem em dificuldades, mesmo quando se sentirem desencorajados e vos parecer que as outras pessoas vos abandonaram - nunca desistam de vocês mesmos.
Quando desistirem de vocês mesmos é do vosso país que estão a desistir.
A história da América não é a história dos que desistiram quando as coisas se tornaram difíceis. É a das pessoas que continuaram, que insistiram, que se esforçaram mais, que amavam demasiado o seu país para não darem o seu melhor.
É a história dos estudantes que há 250 anos estavam onde vocês estão agora e fizeram uma revolução e fundaram este país. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 75 anos e ultrapassaram uma depressão e ganharam uma guerra mundial, lutaram pelos direitos civis e puseram um homem na Lua. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 20 anos e fundaram a Google, o Twitter e o Facebook e mudaram a maneira como comunicamos uns com os outros.
Por isso hoje quero perguntar-vos qual é o contributo que pretendem fazer. Quais são os problemas que tencionam resolver? Que descobertas pretendem fazer? Quando daqui a 20 ou a 50 ou a 100 anos um presidente vier aqui falar, que vai dizer que vocês fizeram pelo vosso país?As vossas famílias, os vossos professores e eu estamos a fazer tudo o que podemos para assegurar que vocês têm a educação de que precisam para responder a estas perguntas. Estou a trabalhar duramente para equipar as vossas salas de aulas e pagar os vossos livros, o vosso equipamento e os computadores de que vocês precisam para estudar.
E por isso espero que trabalhem a sério este ano, que se esforcem o mais possível em tudo o que fizerem. Espero grandes coisas de todos vocês. Não nos desapontem. Não desapontem as vossas famílias e o vosso país. Façam-nos sentir orgulho em vocês. Tenho a certeza que são capazes."



Publicado em 09 de Setembro de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Aprendi...

Aprendi que... ninguém é perfeito
enquanto não te apaixonas.

Aprendi que... avida é dura
mas eu sou mais que ela!!

Aprendi que...as oportunidades nunca se perdem
aquelas que desperdiças... alguém as aproveita

Aprendi que... quando te importas com rancores e amarguras
a felicidade vai para outra parte.

Aprendi que... devemos sempre dar palavras boas...
porque amanhã nunca se sabe as que temos que ouvir.

Aprendi que...um sorriso
é uma maneira económica de melhorar o teu aspecto.

Aprendi que... não posso escolher como me sinto...
mas posso sempre fazer alguma coisa.

Aprendi que...quando o teu filho recém-nascido segura o teu dedo na sua mão
têm-te preso para toda a vida

Aprendi que...todos querem viver no cimo da montanha...
mas toda a felicidade está durante a subida.

Aprendi que... temos que gozar da viagem
e não apenas pensar na chegada.

Aprendi que...o melhor é dar conselhos só em duas circunstancias...
quando são pedidos e quando deles depende a vida.

Aprendi que...quanto menos tempo se desperdiça...
mais coisas posso fazer.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Gripe H1N1

Esta informação poderá ser útil mas acima de tudo é mais uma prova de que o nosso Portugal está no seu melhor!!!!
Por questões profissionais fui confrontada com a questão de ausência ao trabalho devido a sintomas de Gripe A.
Todos nós já ouvimos e lemos as indicações da DGS para que, em caso de sintomas de gripe devemos ficar em casa e ligar para a linha Saúde 24 e só nos devemos dirigir às urgências se nos for dada essa indicação via 808242424.
Esta situação aplica-se obviamente aos nossos filhos havendo inclusivamente uma circular da DGS relativa a escolas, creches e jardins de infância, sendo que os próprios pais poderão justificar junto da escola a ausência dos filhos caso estes permaneçam 7 dias em casa.
E pergunto eu... E quem justifica as ausências dos pais?
Nada mais simples...O normal atestado médico!
Então mas o que fazer com as indicações da DGS...?
" Se tiver sintomas de gripe fique em casa, não vá trabalhar, nem à escola e evite locais com muitas pessoas"
ou ainda...
"Se tiver sintomas de gripe ligue para a linha saúde 24: 808242424"
Sejamos coerentes, se o período de repouso são sete dias, se a lei prevê 5 dias para entrega do atestado médico, se as indicações são para não sair de casa, em que ficamos?!...
Atestado!
Como se de uma perna partida se tratasse...Com uma ligeira diferença...A perna partida não é contagiosa!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Aos meus pais

Desde pequena que me fui habituando à vida da política e da causa pública, nunca gostei muito, confesso, porque me retirava de casa os pais, e mais tarde a minha irmã que também se começou a entusiasmar com a política.
Eu ovelha negra do clã, afastei-me sempre, mas nas alturas chave estive presente, nos bastidores, como sempre gostei de estar em tudo na vida.
Acompanhei o percurso político dos meus pais, e a sua entrega gratuita à causa pública, percebi que na política não há amigos, talvez também não haja inimigos, afinal existe um jogo de interesses que espero no final tenha como objectivo último a causa pública.
Longe vão os tempos em que ser político (leia-se local) era carolice, só os loucos passavam horas longe da família para, a troco de nada trabalharem para o bem comum, assim como longe vão os tempos em que ser membro das mesas de voto era também carolice (a não ser casos concretos em que se trocava a colaboração nas mesas de voto por um emprego!), longe vão os tempos das convicções, dos cartazes colados nas paredes com cola que se fazia de véspera...
Mas tudo evolui e é bom que assim seja, hoje os aparelhos partidários são máquinas poderosas em que as ascensões podem ser meteóricas e as quedas surpreendentes!
Perdoem-me esta breve introdução em jeito de desabafo, um desabafo sincero de quem partilhou e acompanhou esta evolução.
Não é meu objectivo criticar ou desvalorizar políticos, poder político ou os partidos políticos, a democracia é assim, deveremos ser capazes de felicitar os vencedores e honrar os vencidos, sem perder nunca o sentido crítico nem a nossa capacidade de intervenção seja ela de que forma for.
Aproxima-se um novo ciclo na vida nacional e local, pessoalmente fecha-se um ciclo para as pessoas que mais admiro na vida, não apenas pelos pais que são mas por tudo o que representam, pela sua luta constante nas mais diversas áreas da sua vida.
Quer se goste ou não poucos poderão negar os ensinamentos de Vitor Peixoto, é fácil negar mas não será fácil esquecer porque a história é soberana e o amanhã pode ser diferente mas o ontem será sempre igual!
Da Graça Peixoto fica registado para sempre o seu empenho nas suas causas, com garra,e com uma força e capacidade de trabalho impressionantes, por onde passou ao longo da sua vida pessoal e profissional, deixou essa marca e ninguém a poderá apagar, goste-se ou não.
Para os dois deixo o meu contributo a minha mensagem de agradecimento porque me tornaram na mulher que hoje sou e que me orgulho de ser, muito me ensinaram sobre a humildade a capacidade de perdoar, a capacidade de lutar e de me esforçar para ser sempre melhor, a força de amar...Nem sempre estamos de acordo mas também esta é uma forma de democracia, mas o respeito nasce das diferenças quando se abraçam os mesmos valores.
Aos dois peço que não parem, vivam a vida e abracem todas as causas em que acreditam, essa é a vossa natureza, não desacreditem de causas e de pessoas.
No crivo da vida passam os que têm que passar e ficam os que contam.
A vida é como uma viagem de comboio em que ao longo de todo o percurso muitos entram e outros tantos saem, alguns acompanham-nos até ao fim do nosso caminho.
Amo-vos com toda a minha força e admiro-vos de uma forma que nunca serei capaz de exprimir por palavras, mas sei que não preciso de o fazer!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

A Fonte da Juventude

Após algum tempo de ausência estou a tentar regressar a pouco e pouco...
Uma amiga enviou-me esta mensagem e pensei como a poderia guardar...Talvez imprimir e colar na parede mas rapidamente percebi que amanhã quando menos esperasse o papel iria estar amarrutado e sujo e eu iria sem sombra de dúvida retirá-lo e deitar no lixo, continuei a pensar e fez-se luz! O meu Blog...O meu refúgo de pensamentos e mensagens mágicas.
Esta mensagem que me foi enviada por uma amiga demonstra bem a diferença entre quem vê o copo meio vazio e os que vêem o copo meio cheio.
É a receita da D. Cacilda (seja ela quem for!)...
Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos, miúda, e tão elegante, quetodo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.
E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução.
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto.
Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.
Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.- Ah, eu adoro essas cortinas...
- Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...
- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa. E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem...Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.
- Simples assim?
- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e exigiu de mim um certo'treino' pelos anos a fora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em conseqüência, os sentimentos.
Calmamente ela continuou:
- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidades na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.Depois me pediu para anotar:Como manter-se jovem:
1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura.Deixe que os médicos se preocupem com isso.
2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)
3. Aprenda sempre:Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!
4. Aprecie mais as pequenas coisas
5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele / ela!
6. Quando as lágrimas aparecerem: aguente, sofra e ultrapasse.A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios.VIVA enquanto estiver vivo.
7. Rodeie-se das coisas que ama:Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.O seu lar é o seu refugio.
8. Tome cuidado com a sua saúde:Se é boa, mantenha-a.Se é instável, melhore-a.Se não consegue melhora-la , procure ajuda.
9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a umpaís diferente, mas NÃO para onde haja culpa
10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.